quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Um estranho amor

E como se o céu desabasse
Eu dormia
A vida por si só nos contasse
Que chovia
No tempo de outrem notasse
Que nada sorria
Era o amor, apenas ele
Que movia
A vida, o ser, a esperança
Como um palito sustentando um elefante
Na boca crua de uma criança
É a vida assim serena
Trazendo paz e aventurança
Corre... fica... se vá!
Quem?
Assim está bom
Olho calado
Sua suavidade e beleza
Sua intangível beleza
O seu perfume adocicado
Da manhã e de orvalho
Fecho os olhos...
Durmo...
Sorria!
Vai...

Nenhum comentário: