Na mira do tempo o vento
O seu relento no espaço adentro
É quando me sento na varanda
Tudo parece ir meio lento
A furiosa arca dos bichos mar por dentro
Navegando e estancando ao relento
Crú tempo e frio vento!
Queimando-me por dentro!
Causas e releios ao nosso tempo
De quando era pura imagem o nosso rebento
Agora paro e penso, mais que tento
Amar e ter um coração repleto
De boas histórias, de quente assento
Que quando eu me for, serei mais um
A derraderar pelo vão do inatingível tempo...
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