quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Páscoa

Dentre os gestos esquecidos pelo ser
Tua voz anunciava uma lembrança
Teu olhar preservava a amizade
E o sol brilhava apenas por uma Verdade!
Em meu denso mundo a vida recalcava
O que todo olor busca enfim
Um suspiro agradável ao fechar os olhos
Tua mão a estender algo simples
Que fora preparado com carinho!
Minhas mãos sujas recebendo algo doce
Um olhar, uma espada... uma decisão...
Dentro e fora do que este mundo me propõe
Mistérios que se escondem
Em ovos de Páscoa! É a vida que nasce
Nasce o que tu te propõe a ser!
Vida! Viva e siga sem saber
O que vai aqui dentro quando vejo pessoas!
Quando vejo gente assim... a devanear minha mente!
Vida! Algo tão grandioso e simples
Que se confunde com o que pensamos
Do amor e do bem, do que fazemos por amar
O que vem do sol, meu corpo recebe e doura!
O que vem da lua minhas mãos recebem e escrevem...
O que vem de mistérios minha mente recebe e cria!
O que faço não pertence a ninguém... pertence ao tempo...

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