quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Seu

Pela fenda no risco dos olhos cegos
Tento entender a repulsa que haverá
Se tão aberto por meus olhos deixar passar
Todas as palvras que quero lhe expressar
Que me vejo indiscreto e insistente
Não escondo, muito menos me esquivo
Como o pássaro que canta seus desejos
Escrevo os cantos que enlaçam meus segredos
Que por entre sua porta se esconde a luz
Que move os dedos e a tinta, confuso
Sigo, não escondo, arremeto
Para além da luz... o brilho seu
Um suspiro, os olhos abrem-se
É outro dia, mais uma vida!
À espera do que nunca aconteceu
"Sempre esquecem as palavras, soltas, presas a mim num momento único. Apenas sobra isso! Para mostrar o que quero... Um poeta não sabe falar, escreve."

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