Queria ser certo, tão certo quanto o mar
Que chega até a orla sempre no mesmo ponto
Queria ser feliz como são os humanos
Eu queria ser humano, queria ser mortal...
Queria ser certo sempre! Casual...
Como são seus olhos, que já sabiam
O que vai aqui dentro deste coração
O quão sincero... fui, e não ligou
Ser assim meio humano, meio louco
Meio poeta e meio maduro
Que revela coisas insanas, pense...
Que se não há nada em seu coração
O sorriso que brota de sua face...
Não faria sentido pro seu jeito de ser...
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Quatrix da busca
Desgasto o regaço deste calo gasto
E gasto a força já desgastada pelo calo
Que quando calo gasto o silêncio e desgasto
O andar e os calos desgastados pela busca gasta
E gasto a força já desgastada pelo calo
Que quando calo gasto o silêncio e desgasto
O andar e os calos desgastados pela busca gasta
domingo, 7 de setembro de 2008
Luz dos meus cadernos
Outro dia e quem mais fria que a lua
Numa valia noutra foi feita, vendida!
Quisera ser liberto, feito estrela, feito o mar
Que como minh'alma caminha livre
Escreve como quer, a quem merece
Qualquer marisco, qualquer lula, e a toda lua
Nem se incomoda com o som da voz
De quem está encravado na falta
Do que se faz, se come, se envolve
Outro dia e mais a lua pra se ver
Como menção de luz... de noite
Que como a verdade que corrói a poesia
Transforma-a em seguidora da ilusão
A que penetra mansamente nos olhos
E dá-me uma ponta de luz
Para clarear as folhas dos meus cadernos...
Numa valia noutra foi feita, vendida!
Quisera ser liberto, feito estrela, feito o mar
Que como minh'alma caminha livre
Escreve como quer, a quem merece
Qualquer marisco, qualquer lula, e a toda lua
Nem se incomoda com o som da voz
De quem está encravado na falta
Do que se faz, se come, se envolve
Outro dia e mais a lua pra se ver
Como menção de luz... de noite
Que como a verdade que corrói a poesia
Transforma-a em seguidora da ilusão
A que penetra mansamente nos olhos
E dá-me uma ponta de luz
Para clarear as folhas dos meus cadernos...
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Em minhas mãos
Nos cantos da sala onde mora minha razão
Está o quadro silencioso dos desejos seus
Este move a inspiração que habita meu coração
E que versifica todas as nuances do espelho meu
Raras as vezes que esqueço de lembrar seu jeito
Sua beleza, sua vida, sua sensualidade de andar
Raros os momentos que vivo e que lhe vejo
Nas esquinas, nas praias, no meu ilógico jeito de sonhar
Que lá pelas tantas horas da noite já é lua
Meu coração sorri sonhando acordado
Com sua luz, sua poesia e sua voz
Nos cantos da sala aqui deste meu coração
O seu quadro vigora e me direciona
Para o fim, a ilusão, a loucura de minhas mãos
Está o quadro silencioso dos desejos seus
Este move a inspiração que habita meu coração
E que versifica todas as nuances do espelho meu
Raras as vezes que esqueço de lembrar seu jeito
Sua beleza, sua vida, sua sensualidade de andar
Raros os momentos que vivo e que lhe vejo
Nas esquinas, nas praias, no meu ilógico jeito de sonhar
Que lá pelas tantas horas da noite já é lua
Meu coração sorri sonhando acordado
Com sua luz, sua poesia e sua voz
Nos cantos da sala aqui deste meu coração
O seu quadro vigora e me direciona
Para o fim, a ilusão, a loucura de minhas mãos
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Quatrix nulo
O nulo que anula o amor
La luna amorosa anula
É o que seu coração nulo deixou
A vida anulada deste poeta nulo
La luna amorosa anula
É o que seu coração nulo deixou
A vida anulada deste poeta nulo
Assinar:
Postagens (Atom)