segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Renasce

Começa assim... o tempo
O tempo sempre passa quando não deve
E quando devo, sempre procuro o tempo
Quando você passa estou sem tempo
Por que o que há é somente vento... esvai-se

Quando começa, eu logo acabo... medo
Seus olhos lhe entregam e você ao tempo
Este medo me toma, me escondo... ah suas vidas
Sua intensa morosidade em descobrir coisas

É que quando dou por mim, já estou a escrever
Sobre seu brilho vital, sua inspiração...
E quando finalmente acabo sinto vergonha... da lua
Do que do alto vem abaixo e me esmaga... seu olhar

O que vai fazer neste fim de semana? Nada...
Vou fazer a vida! Fazer os versos que me perseguem
Que me levam onde quereria ir... noutra data
Noutro mar, noutra condição deste amor... que inflama...
Não só a mim, mas às minhas partes de 'eus' que você conhece...

O que se foi, por enquanto...
O que está vindo, mascarado... inóspito
Engasgado na garganta... intalado no coração
Sem sentido, mas sem pudor... com todo amor...

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