O errado e o certo na vida, no clarão da lua
Quando tudo lá no alto não faz sentido algum
O errado esta consumindo sua vida ferozmente
O certo esta acuado querendo ser sua brisa
Cego, vai caminhando sem brilho nos olhos
Certo que achará o caminho, quando, onde
O errado e o certo no caminho, no apagar das luzes
Quando seus olhos estão cansados e sua boca cala
O errado traz à saliva a acidez das palavras medonhas
O certo vai calar suas ações e deixar-lhe no chão
Quieto a pensar...
Quieto a pensar no que poderia ser diferente...
Quando a flor se abre e não tem perfume, pode secar
Esta fadada ao esquecimento, não ganha o sol
Não ganha da lua seu brilho mais intenso
Quando a árvore morre fica seu tronco, seco
Todos ficam ávidos por sua derrubada...
Deixe que a água flua por seu corpo, renove-se
Quando esta mesma flor desabrocha perfumada
Abrigada sob o sol que levanta vôo, ganha olhares
Ganha da lua seu brilho mais terno e verdadeiro
Quando a árvore admite a água em sua coroa
Todas as suas folhas ficam vivas e verdes
A água flui, o certo vence o errado...