Forçados ao que formos
Esquecidos do que fomos
Nas nossas noites sem sono
Que coisas nos esperam
Mundo que gira à espera
De corações que se apegam
E que esquecidos se desesperam
Esquecimento por cuidado
Noutros tantos amores revirados
Que quando tudo se tornar dado
Um sorriso me terá restado
Somos sombra da sobra da Lua
Que nessas noites nos é dado
Sem sombras da dúvida do pecado
Enquanto viver lhe serei grato...
Ó Lua...