domingo, 1 de junho de 2014

No fim

No fim o fundo a brisa
No caminho a chuva
Ainda resta aqui o ser
Quieto sob a luz do sol
No fim a brisa, noite só
Quieta sob a luz da lua
O moço, com frio, não vê
Há uma trave nos olhos
Alheios olhos apressados

No fim o pai lhe espera
Mas apresse os passos
Sob a luz das estrelas, paz

No fim o fundo uma luz
O moço, com frio, agora sente
O calor, quente cobertor, chegou
O valor, calor humano
Sob os olhares mais atentos
É a luz, quente luz do sol
No início era assim

Quente colo se chorasse
Nas ruas passou silencioso
Deitou-se, rezou, por seu fim