Sorriso inspirador
Olhos escondidos porém
Num canto deste Brasil.... longe
Vou-me!
Sorriso encantador
Olhos perdidos... frios... esondidos
Sorriso inspirador, uma luz?
Um caos aqui dentro, neste coração
Cores e formas! O que se passa?
Uma paixão longinqua? (...)
Sorriso tal qual o mar
É leste? Oeste? Estes ventos estranhos...
Sorriso singelo... uns óculos
Empenhados em proteger belos olhos...
Trazendo uma vontade, um simples medo
Ir ver-lhe, ir conhecer o dia claro! A lua bela
A noite singela e barulhenta
Os seus gemidos pedindo meus carinhos
E os meus anseios pedindo os seus
domingo, 28 de fevereiro de 2010
Lua
Belos olhos, belo sorriso! Oh Lua!
Lua! Tal como começa sua vida
Como começa uma música...
Dê um pouco de si! Ganhe! É somente um jogo
Belo sorriso... lá das gerais... daquele instante...
A face embalada pela falsa voz, onde está?
Sua beleza? Seu corpo inteiro?
À lua! Você que gosta da lua
Da gota de lua sobre nossas cabeças
Cantando baixinho...
É dia,é noite, é qualquer dia.... hoje
Quando não vejo nada
Vejo uns olhos numa tela, algumas palavras
Uns olhos metidos numa tela lá nas gerais
Quando? Amanhã? Tudo bem...
Sol? Não! Lua pra você linda Lu... a
Sol hoje aquecendo...
Apenas o sol da noite...
Lua! Tal como começa sua vida
Como começa uma música...
Dê um pouco de si! Ganhe! É somente um jogo
Belo sorriso... lá das gerais... daquele instante...
A face embalada pela falsa voz, onde está?
Sua beleza? Seu corpo inteiro?
À lua! Você que gosta da lua
Da gota de lua sobre nossas cabeças
Cantando baixinho...
É dia,é noite, é qualquer dia.... hoje
Quando não vejo nada
Vejo uns olhos numa tela, algumas palavras
Uns olhos metidos numa tela lá nas gerais
Quando? Amanhã? Tudo bem...
Sol? Não! Lua pra você linda Lu... a
Sol hoje aquecendo...
Apenas o sol da noite...
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Dias avessos
O que se passa na cabeça de quem comanda a vida?
Hoje não! Amanhã sim...
Agora não dá, mas amanhã...
Dias avessos... quem pode contestar Sua vontade?
É sábio
Mais sábio que qualquer sabiá
Canta
Canta como ninguém nos vendo sofrer
É sábio
Tão sábio que nos vê sofrer
Sabendo que iremos
Enfim olhar para trás e sorrir...
É riso!
É uma alegria cheirosa como um novo café!
Abençoados corações!
Que não se queixam...
De nesta vida andar pé...
Dias avessos são dias de espera
O que vem amanhã?
A quem pertence...
Espere... espere... espere...
Hoje não! Amanhã sim...
Agora não dá, mas amanhã...
Dias avessos... quem pode contestar Sua vontade?
É sábio
Mais sábio que qualquer sabiá
Canta
Canta como ninguém nos vendo sofrer
É sábio
Tão sábio que nos vê sofrer
Sabendo que iremos
Enfim olhar para trás e sorrir...
É riso!
É uma alegria cheirosa como um novo café!
Abençoados corações!
Que não se queixam...
De nesta vida andar pé...
Dias avessos são dias de espera
O que vem amanhã?
A quem pertence...
Espere... espere... espere...
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Um dia Uma luz
Num dia, o primeiro...
Tavez do mês , talvez da fase daquela lua
Noutro dia, o segundo
Era outra ida? Dias findos com sustos...
Mais um dia... o último?
Sua pele ali serena... um filme de fundo...
Podia ser Caribbean Blue
O terceiro ato, uma luz
A pele lá escondida, o meio
E em meio a dúvidas, sigo só
Um dia, finalmente, uma luz?
Qual luz? Qual estação? Se perdidos estamos...
Não procuro pelo sol... já é noite enluarada
O poeta gosta de caminhar sob a lua
Estar sob o seu domínio
Sentir a pressão dos cabelos contra o peito
Uma fina brisa quando cai
Transcende uma sensação obscurecida
É algo sem razão talvez
É o que me conduz... me guia
Três dias? Ou três noites?
Verdades escuras... noites claras
Durmo tranquilo, descanso sereno
Dias de um dia... dias de luz...
Tavez do mês , talvez da fase daquela lua
Noutro dia, o segundo
Era outra ida? Dias findos com sustos...
Mais um dia... o último?
Sua pele ali serena... um filme de fundo...
Podia ser Caribbean Blue
O terceiro ato, uma luz
A pele lá escondida, o meio
E em meio a dúvidas, sigo só
Um dia, finalmente, uma luz?
Qual luz? Qual estação? Se perdidos estamos...
Não procuro pelo sol... já é noite enluarada
O poeta gosta de caminhar sob a lua
Estar sob o seu domínio
Sentir a pressão dos cabelos contra o peito
Uma fina brisa quando cai
Transcende uma sensação obscurecida
É algo sem razão talvez
É o que me conduz... me guia
Três dias? Ou três noites?
Verdades escuras... noites claras
Durmo tranquilo, descanso sereno
Dias de um dia... dias de luz...
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
O Pe(r)dido
Clara lua, num céu de dúvidas
Sua boca aqui e meu coração ali
Forte chuva, já não vou-me daqui
Onde está sua boca? Em qual estação...
Doce ilusão, numa real situação
Sentir-lhe a tez, o suor provar! A boca
Enfim provar, cuspir antes
Enfiar as mãos num bolso, e ir-me
Ouvir sua respiração ante movimentos suaves
E tocar-lhe a pele lisa, cheirando a ardência
Comprimir aqui dentro sua lembrança
Procurar pelos olhos atenuados e vivos!
Carregar aqui seus movimentos, suas atuações
Seu infalível jeito de me embalar nesta busca
Neste pedido, neste labirinto para encontrar
A boca quente, a paixão ausente, o firme roçar
Outros dias, mais buscas, hora de acordar?
Diga-me você! Culpada... perdido faço um pedido
Sem mais dias para voltar quero aqui estar
Completo, alguma coisa tomar! Um copo...
Uma situação leve e um leve roçar de pele
Um pedido perdido, uma paixão crua
Um coração ensanguentado, mãos suadas
Você se deita e o som de The great gig in the sky rola
É noite já, seu sono está embalado, observo
Sua boca, suas pálpebras, o sorriso ora escapa... perdido
Sua boca aqui e meu coração ali
Forte chuva, já não vou-me daqui
Onde está sua boca? Em qual estação...
Doce ilusão, numa real situação
Sentir-lhe a tez, o suor provar! A boca
Enfim provar, cuspir antes
Enfiar as mãos num bolso, e ir-me
Ouvir sua respiração ante movimentos suaves
E tocar-lhe a pele lisa, cheirando a ardência
Comprimir aqui dentro sua lembrança
Procurar pelos olhos atenuados e vivos!
Carregar aqui seus movimentos, suas atuações
Seu infalível jeito de me embalar nesta busca
Neste pedido, neste labirinto para encontrar
A boca quente, a paixão ausente, o firme roçar
Outros dias, mais buscas, hora de acordar?
Diga-me você! Culpada... perdido faço um pedido
Sem mais dias para voltar quero aqui estar
Completo, alguma coisa tomar! Um copo...
Uma situação leve e um leve roçar de pele
Um pedido perdido, uma paixão crua
Um coração ensanguentado, mãos suadas
Você se deita e o som de The great gig in the sky rola
É noite já, seu sono está embalado, observo
Sua boca, suas pálpebras, o sorriso ora escapa... perdido
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Simplesmente
Simplesmente linda leve e madura
A fruta que arde os olhos e cala a alma
Simples mente... simples dias...
Com calor intenso, pele doura, és alva
Num dia a fala muda, ver-te!
Noutro o acaso incerto, desencontros
Quando vens? É hora de dormir
Deitar à cama limpa sob escombros
Sob a lua simples, simplesmente te espero
Cá deste lado do sol ante o mar ante tudo
Que quando espero os dias são mais lentos
Corro passo e me esguio... chega outro muro
Mais um dia, noutro te espero ainda?
Que quando acordo seco esfrio e sigo
Mais uma vida, mais alguém, mais verdade obscura
Que retraio sob os olhos... é simplesmente tudo...
A fruta que arde os olhos e cala a alma
Simples mente... simples dias...
Com calor intenso, pele doura, és alva
Num dia a fala muda, ver-te!
Noutro o acaso incerto, desencontros
Quando vens? É hora de dormir
Deitar à cama limpa sob escombros
Sob a lua simples, simplesmente te espero
Cá deste lado do sol ante o mar ante tudo
Que quando espero os dias são mais lentos
Corro passo e me esguio... chega outro muro
Mais um dia, noutro te espero ainda?
Que quando acordo seco esfrio e sigo
Mais uma vida, mais alguém, mais verdade obscura
Que retraio sob os olhos... é simplesmente tudo...
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Palavras insanas...
Palavras impensadas... pesadas
Trazidas de um fundo inóspito, sem pretensão
Foram aí cravadas de forma errada, com desconfiança
Palavras erradas, num momento sacudidas
Frases sem sentido, coisas sem ações
Foram momentos irreais, em vão
Palavras estas que ficarão enterradas
Com uma pedra de lição por cima
Não era tão ruim, mas foram palavras insensatas
Qual música pode retratar? Qual soneto...
As palavras saltam sem perguntar...
Qual música vai hoje no coreto? Tomo aquela água em seco
Pois da garganta roca não sai nada...
Quero apenas não desferir tamanha algura singela
Como se fosse um conto de fadas...
Sem cores é melhor, sem brilho, talvez pior
Mas sem alusões reais e à luz do dia, posso me salvar...
Trazidas de um fundo inóspito, sem pretensão
Foram aí cravadas de forma errada, com desconfiança
Palavras erradas, num momento sacudidas
Frases sem sentido, coisas sem ações
Foram momentos irreais, em vão
Palavras estas que ficarão enterradas
Com uma pedra de lição por cima
Não era tão ruim, mas foram palavras insensatas
Qual música pode retratar? Qual soneto...
As palavras saltam sem perguntar...
Qual música vai hoje no coreto? Tomo aquela água em seco
Pois da garganta roca não sai nada...
Quero apenas não desferir tamanha algura singela
Como se fosse um conto de fadas...
Sem cores é melhor, sem brilho, talvez pior
Mas sem alusões reais e à luz do dia, posso me salvar...
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Roxo Rosto
Foi numa hora dessas em que a alma seca
Os dias quentes vão-se embora? Fica a casca...
A pele embranquecida suavizada pelas cores
O cabelo que é levado à altura do rosto... roxo rosto
O que há por tras daqueles olhos que de tão simples
Tornam-se complexos ante esta imensa gana de explicar
É isto, ou aquilo, ou ainda o conjunto da obra?
É tudo ou é por simplesmente não ser nada...
Deste lado de cá meus olhos miram com cuidado
Cada detalhe... procuro pelos poros perfumados
Pelo traço do contraste entre o roxo e o branco
Para traduzir o que um desejo pode ser, uma brisa do mar
Assim:
Mira tempo cada rua cada traço cada cor e cada beijo
Boca quente selva ardente desejo frio numa noite quente
Cores insanas com rostos tristes e coração gigante
Noite intensa suor na frente descanso cansado
Vida assim? Coisa aqui pra mim! Um minuto...
É atenção é motivo pra lhe ver... um momento receber
O beijo a crista a mão o corpo a vida o céu o mar e o adeus...
Os dias quentes vão-se embora? Fica a casca...
A pele embranquecida suavizada pelas cores
O cabelo que é levado à altura do rosto... roxo rosto
O que há por tras daqueles olhos que de tão simples
Tornam-se complexos ante esta imensa gana de explicar
É isto, ou aquilo, ou ainda o conjunto da obra?
É tudo ou é por simplesmente não ser nada...
Deste lado de cá meus olhos miram com cuidado
Cada detalhe... procuro pelos poros perfumados
Pelo traço do contraste entre o roxo e o branco
Para traduzir o que um desejo pode ser, uma brisa do mar
Assim:
Mira tempo cada rua cada traço cada cor e cada beijo
Boca quente selva ardente desejo frio numa noite quente
Cores insanas com rostos tristes e coração gigante
Noite intensa suor na frente descanso cansado
Vida assim? Coisa aqui pra mim! Um minuto...
É atenção é motivo pra lhe ver... um momento receber
O beijo a crista a mão o corpo a vida o céu o mar e o adeus...
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Esconderijo
OS OLHOS ESCONDIDOS
ESCONDEM UMA FRAÇÃO DE TUA BELEZA
A BOCA ENTREABERTA RESPONDE À RAZÃO
DE MINHA SURPRESA
OS CABELOS ARRUMADOS
MOSTRAM TUA DELICADEZA
A DE UMA PRINCESA
AINDA ESCONDIDA PELOS ÓCULOS
DE TUA PRESTREZA
A PERFEITA SINCRONIA DE TUA FACE
SE EMBRAMA COM A IMAGEM QUE TE COBRE
O DESERTO QUE SE AJEITA MAIS ATRÁS
É TUA VIDA QUE ACREDITAS VIVER
MAS OLHA PRO CÉU OH DOCE MULHER
E VERÁS O CÉU, O SOL E A LUA...
QUERENDO ENFIM TE CONHECER
2005
Penso amor
Reflito a esperança
A presença dos olhares
Fazem-me pensar
Na presença de anjos
Demônios indecisos
Faço amor
Tudo o que me pedires
Isto tudo é passageiro
Nossa vida é bem maior
Do que palavras
Ameaçadoras
Vejo amor
Em tudo que é canto
Roda pé
Ou alto algures
O céu fica mais belo
E as estrelas amarelas
E choro amor
Quando lembro o passado
Mas é de alegria
Por tudo ser passado
É de alegria
Por hoje estar ao teu lado
Agradeço-te amor
Pelas poesias
Você é tão brilhante
Que talvez
Eu não precise do sol
Você é tão brilhante
Que tua poesia
Escapa-te pelos poros
E se mistura
Com minha sede
De sempre mais
Querer amar-te
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