domingo, 14 de fevereiro de 2010

Simplesmente

Simplesmente linda leve e madura
A fruta que arde os olhos e cala a alma
Simples mente... simples dias...
Com calor intenso, pele doura, és alva

Num dia a fala muda, ver-te!
Noutro o acaso incerto, desencontros
Quando vens? É hora de dormir
Deitar à cama limpa sob escombros

Sob a lua simples, simplesmente te espero
Cá deste lado do sol ante o mar ante tudo
Que quando espero os dias são mais lentos
Corro passo e me esguio... chega outro muro

Mais um dia, noutro te espero ainda?
Que quando acordo seco esfrio e sigo
Mais uma vida, mais alguém, mais verdade obscura
Que retraio sob os olhos... é simplesmente tudo...

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