terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Palavras insanas...

Palavras impensadas... pesadas
Trazidas de um fundo inóspito, sem pretensão
Foram aí cravadas de forma errada, com desconfiança
Palavras erradas, num momento sacudidas

Frases sem sentido, coisas sem ações
Foram momentos irreais, em vão
Palavras estas que ficarão enterradas
Com uma pedra de lição por cima
Não era tão ruim, mas foram palavras insensatas

Qual música pode retratar? Qual soneto...
As palavras saltam sem perguntar...
Qual música vai hoje no coreto? Tomo aquela água em seco
Pois da garganta roca não sai nada...

Quero apenas não desferir tamanha algura singela
Como se fosse um conto de fadas...
Sem cores é melhor, sem brilho, talvez pior
Mas sem alusões reais e à luz do dia, posso me salvar...

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