segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Dias cinzas

Ventos nos escombros da alma
Vento frio, pedaços de calma
Quando o dia foi quente, sofreu
A queda, o cinza arrebatou o ser

Ventos no escuro da casa
Vento frio, pedaços do muro
Quando a hora foi quente, quebrou
Um pedaço da calma, chorou

Dias cinzas, temendo colorir
Os contornos do que foi a alma
Vede o sol indo embora, tarde

Dias de palidez temendo sorrir
Foi a inveja que lhe trouxe, ficou
Quando a hora foi sabida, aprendeu

Nenhum comentário: