sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Sons do passado

Ao som curvo de enya sob a luz branda
Uma doce película sobre a pele colorida
Umas palpitadas no coração acelera-o
Uns olhos cerrados queimando amor
Ao som curvo de enya, paisagens inexploradas
Sem almejo do muito senão do momento
Querendo que o tempo parasse, mas lento
As mãos cantarolando o roçar esmagador

O corpo enrijecido e ao mesmo tempo relaxado
O lençol sob a lua se movendo conforme o tempo
Os olhos já fechados pelas estrelas que brilham
Eterno som de purificação que lava o corpo
Ao som curvo de enya, sons do assombro
Das lembranças do tempo parado, e lento
Querendo que o tempo voltasse, mas rápido
E as mãos suando frio pelo calor esmagador

Nenhum comentário: