quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Perdido

De tudo que houve de ruim, ainda lhe ver
Sentir sua presença qual uma flor
Mas esta incógnita, proibido tocar
Fica semi nua, mas os olhos vendados
Meu coração perde o ritmo normal
Anseio, me abalo, acalmo, vejo

De tudo que foi se perdendo, ainda posso
Escrever umas palavras, perdidas palavras
Com uma interrogação bem no início
No início de tudo era uma medida
Hoje é um sentimento enclausurado

De tudo que foi mudando em mim, nada
Nada foi por acaso, foi um jogar moedas
Deu cara! Cara no muro e vida estirada
No esteio do desejo ainda lhe ver
De todo coração frio ainda lhe querer

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