segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Despedaçar

À luz do dia durante anos, felicidade
Num instante um muro, uma tranca
Palavras duras, presença descabida
Ao seu lado uma senhora do saber
Fez-la derreter-se em seus sonhos

Seus olhos, todos os olhos, seis olhos
Atentos e desesperados corriam-lhe olhares
Afoitos buscavam em vão suas mãos
Qual força estava de pé ainda, noite
Apenas um muro, alto muro se erguendo

O despedaçar não estava nos planos, mas sonhe
Pessoas sem sonho são guarda-roupas vazios
O despedaçar traz a força de juntar pedaços
A cola forte é a seiva do seu coração
E à luz do dia, novamente, seus olhos brilharão!

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