quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Do lado sul de minha vida II

O poeta começa assim observando uma ave
Um pássaro que voa raso
Vem à janela do ser e da alma e rasga
O verbo contra o tempo, os homens a multidão!
Do lado sul, nas praias, no além mar
Há o cheiro, a força o frio relento
E de toda a provisão de bens, esquece-se o amar...
Resta a vida, uma gota daquela água benta!
Que assim, o poeta vai longe, se perde
Na imensidão do nada... sem rumo... ao norte!!
Como uma ave deixando seu ninho, voa raso ao sul!
Como uma pena que se perdeu da ave... um coração...
... sem nada... caindo... olhando ela... dormindo...

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