quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Se fosse

Fosse o que fosse... acertei
Na veia da tua indecisão... mesmo distante
Aquela tua ilusão... tudo acaba bem... se vai
Mundo afora meu carro acelero fundo
Buscando nos túneis a adrenalina escondida
Em sonhos e "déjà vus"
São flashes que me afligem o ego
Meus olhos se perdem pelas estradas
Meu carro brilha como estrela... se evapora
Na escuridão, os faróis em chamas
Tua lembrança no sangue... sangue verde
Miscível ao desejo de enfiar-te o corpo na concha
Fechar-te os olhos pelas sensações inebriantes
E calar-te pelo cansaço de teu doce corpo...
Fosse o que fosse tu estarias certa... exagerei...
Se fosse assim tão real... seria tão mais ausente...
O carro exarcebado naquela via sem fim... se matando
A crista do tempo cortada pelo estopim
E o zunido em nossa cabeça... entrevados...

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