quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Ríspido

A noite fria, os olhos quentes
A solidão ausente,
O que move este coração errante
Teus olhos úmidos, tua verdade crente
Na verdade que se seguiu, duas luzes
Brilhavam dentro de minha mão
E a vontade de te tocar o corpo
Tilintar meus dedos por teus sinos
Dar-te loucura nos lábios
E dúvida no coração... o fim
Na noite clara as obras de arte brilhavam
Teus olhos brilharam determinando o azimute
Entre as auras que se seguiam
A trilha bem ao longe delineando o horizonte
Minha cabeça tão distante quanto tua boca
Na noite que se seguiu em silêncio
Na madrugada que se seguiu ausente...
Meu corpo todo quente em frio
Teu corpo tão suave qual brio
Fértil flor com o corpo ardente!
Não me redime ao desejo... um beijo
Um simples ato e sumo com minha mente...
Meu coração...

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