quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Luta

E antes que o sol fosse embora avistei aquele gesto
Era simples, porém febril gesto...
Controlando a máquina de meu coração...
Toda a minha poesia sucumbida a esmo
Pelo descaso daquele gesto!
Desordenar meu ser! Como? Quando foi isto?
Nas tardes de sol... as aves sumindo
Nos argumentos seus... meus pés indo
Pra onde não sei... os olhos fechei
E se seu olhar fosse firme?... tarde cheguei...
Não pude ver a lua... veio só pra nós...
Você apreciou o céu como tal! Vil!
E longe na estrada, já cansado... seus dedos...
Sua estrela se apagando, aquele gesto...
Se remoendo... me matando... matando minha poesia
Que quando voltar da lua... vou olhar-lhe de longe...
Ver o quanto as aves voaram... medir o céu
Ser um olhar... perdido neste tamanho casco do seu véu

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