quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Do lado sul de minha vida X

A décima parte do que se cumpre... a promessa...
Insana e vil... mortal... pecadora...
A décima vez em que um olhar se cruza
Com o nada... a incerteza... o céu escuro...
Na décima noite de susto! um mito vivo... a existência do irreal...
Décimo surreal apetrecho... um poema sem sentido...
E na décima parte daquela conversa... aquelas palavras imedidas...
Fizeram de meus poemas escravos! de teu olhar...
De tudo que é vida e que não sei rimar...
Nem sei ao menos amar... tamanha indiferença...
Foge com os olhos da mesa ao lado... se põe a nadar
Na décima hora do dia diz BOM DIA! e some no mundo...
Na décima vez minhas palavras já são passageiras...
Só está longe o décimo ano... o décimo beijo... naquele sonho...
Era de noite e os planetas estavam frios...
Quente somente o sol com suas lampejantes ruínas!
A décima e última... o morto cem... a morta promessa...
Nos finalmente... não compensa a lida... o lido que não se vê...
Nem se ouve...
Foi bom assim... melhor o fim... do que nem começou...

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