Preso numa corda esperando a noite
Intrigado também pelo sol
Mas as ações ficam obscuras
Escondidas pelas obrigações
Preso num redondo e sonoro balaustre
Apenas observando o movimento
Já é hora?
Ainda não, mas abra os olhos
Lá longe uma luz vem sorrateira
Os passos sutis com sua cria
Os olhos vão ao chão, prestando atenção
É isto e aquilo e aquilo outro, dizia a vozinha
Preso aqui neste recanto, mas feliz
A poesia às vezes trava a boca
Mas sente o perfume do que seria
Longe de si, longe de mim, longe daqui
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