Dia noite verde pasto
Gente crente de dia passa
Na penumbra do alastro
Gente simples. Qual arraste?
O porteiro nem quis mais
Esperar por sua entrada
Fechou a porta e esguiou-se
Não merece mais a casa
Quando olhou caiu em si
O abismo logo a frente
Gente crente crê que nada
Foi verdade em sua mente
E quando mente mente só
Quando cala cala a boca
A sua hora é nota é dó
Porque aqui nem se sussurra
O dia é dia quando acordo
Não importa se é de noite
Vivo insano e prego os olhos
Na penumbra do alastro
Quando acordo acordo só
Nesta vida nesta casa
Porque tudo que sei é nada
E nada que sei é verdade, é pó
Nenhum comentário:
Postar um comentário