sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

O café

De tarde sob o sol escondido do teto
Sobre lençóis os gritos surdos da alma
O ar, quente soprando nos ouvidos
De tarde, sob o sol, o café na garganta
Suas mãos pro alto e abaixo! Sussurra

Mira os olhos apaixonados e tristes
Desdenha do que houve, mas que ouve
Com atenção os risos escondidos
Foram estes os passos de antes, um oi
Não sobraram muitos grãos para o café

Mas há ainda tempo que tenham ponteiros
Que possam ir devagar numa tarde de lua.
Miram-me dois olhos quase cerrados e vivos!
Por trás da face cujo sol se anima iluminar
Dizendo assim que talvez, seja hora de mudar

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