sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Crescente

O labirinto dos dias na rua
Sobre caminhar e não olhar
Para trás onde esta seu coração
Algo batendo à porta, tique-taque
Hora de voltar, recolher o seu espellho
Crescente como a chuva que nos falta, calor
Em seu espelho ainda ver-lhe sonhando com a dor
Quais dias ficaram congelados pela rua que caminhava
Depressa com a sanidade fugida, seria ali o último encontro
Numa crescente que se congelou num dia numa noite de enigmas
Devagar como se alguma coisa segurasse-nos, fincado  pés
Quais noites foram melhores que o ar quente que emitia
Seu espelho refletia o que deixou para trás de amor
Crescente como a saudade que fica, martelando
Hora de recomeçar, pendurar o espelho
Atrás da porta e lembrar-se todo dia
Que ali sim, mora o meu coração
Caminhar firme e adentrar
No labirinto desta paixão

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