Veio pálida como o orvalho
Um molde cru nas mãos
Uma lata velha querendo descoberta
Uma pétala escondida
Veio em minhas mãos
A flor que outrora quis
Sonhei, quais cheiros oculta?
Sob olhos desafiadores
Veio pálida como o orvalho
A pétala desejada, plenamente branca
Com suas cores diversas
Ventando meus olhos
Veio sem devaneios, despojada
De suas palavras de repulsa
Olhos nos olhos, corpo
Devaneios que outrora eram sonho
Nenhum comentário:
Postar um comentário