segunda-feira, 23 de março de 2015

O ponto zero

Doce noite. Convite feito
Saio ali, flores vejo
Na mesa coisas, seus afeitos
Me vê sorri, eu meio sem jeito

Doce tudo, convite aceito
Se fui ali, foi assim perfeito
Na escuridão da noite
Por seus olhos me guio

Noite assim tudo desfeito
O peso leve, carrego no peito
A face vem, há nada feito

Neste escuro a mão suave afeita
Este rosto frio, quente por dentro
Os olhos miram, algo se ajeita

Nenhum comentário: