Qual mão lhe mostra as garras
À beira do precipício, lhe cerca
Puxa seu corpo para si e escarra
Larga-lhe o pulso e o sangue jorra
Qual mão lhe mostra a palma
Dizendo pare, senão lhe jogo
Pra baixo entre pedras e mato
Fazendo assim morrer, de amor
O abismo que se abre
O vento que lhe sopra forçado
Vem da queda em livres rodopios
O abismo que consome
Agora toda sua força em palavras
Vem do choque vivo daqueles olhos
Nenhum comentário:
Postar um comentário