quarta-feira, 11 de março de 2015

Esperança

Teus olhos no espelho quando me vejo
Teus sentidos esmagando meu coração
Como a água que escoa da gruta fria
Teu amor fica cada vez mais distante

Então calar, partir e secar, os olhos
Não é o bastante, fixo o nada, não há mar
Que sustente estas ondas,
Então partir, calar e aceitar, acabou

Teus revoltos olhos miram longe
Meu peito denso te aguarda quieto
Não se vai, mas é melhor partir?

Vou partir este coração ao meio!
Metade te espera, metade se vai
Assim quando quiseres, me amas

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