sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Soneto à insanidade

Queria ser certo, tão certo quanto o mar
Que chega até a orla sempre no mesmo ponto
Queria ser feliz como são os humanos
Eu queria ser humano, queria ser mortal...

Queria ser certo sempre! Casual...
Como são seus olhos, que já sabiam
O que vai aqui dentro deste coração
O quão sincero... fui, e não ligou

Ser assim meio humano, meio louco
Meio poeta e meio maduro
Que revela coisas insanas, pense...

Que se não há nada em seu coração
O sorriso que brota de sua face...
Não faria sentido pro seu jeito de ser...

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