quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Em minhas mãos

Nos cantos da sala onde mora minha razão
Está o quadro silencioso dos desejos seus
Este move a inspiração que habita meu coração
E que versifica todas as nuances do espelho meu

Raras as vezes que esqueço de lembrar seu jeito
Sua beleza, sua vida, sua sensualidade de andar
Raros os momentos que vivo e que lhe vejo
Nas esquinas, nas praias, no meu ilógico jeito de sonhar

Que lá pelas tantas horas da noite já é lua
Meu coração sorri sonhando acordado
Com sua luz, sua poesia e sua voz

Nos cantos da sala aqui deste meu coração
O seu quadro vigora e me direciona
Para o fim, a ilusão, a loucura de minhas mãos

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