quarta-feira, 20 de junho de 2012

Novo...

Fui despretensioso, mas seu perfume
Ao passar e ceder-me o rosto
Fez-me ter a certeza que as flores
Ainda estão ali... perfumando

Fui sem saber o que haveria, mas
Quando dei por mim algo já acontecera
Meu coração... palpitando
Como nunca dera sinais, nunca sentira

Olhei em volta... a lua mais branda
Os pássaros em minha mente
Alçando vôos mais altos
Mais certos desta vez... sem quebras

Sem desprezos que maltratam
Sem julgamentos que retratam
A falta de sensibilidade
O amor que nunca rege
Não é amor
Mas uma comoda forma de viver...

Olhei em volta
Segui em frente
Estamos quase lá
O mar revolto deu-me seu barulho
Meus acordes ouviram
Aqui nasci... aqui quero morrer...

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