Fui despretensioso, mas seu perfume
Ao passar e ceder-me o rosto
Fez-me ter a certeza que as flores
Ainda estão ali... perfumando
Fui sem saber o que haveria, mas
Quando dei por mim algo já acontecera
Meu coração... palpitando
Como nunca dera sinais, nunca sentira
Olhei em volta... a lua mais branda
Os pássaros em minha mente
Alçando vôos mais altos
Mais certos desta vez... sem quebras
Sem desprezos que maltratam
Sem julgamentos que retratam
A falta de sensibilidade
O amor que nunca rege
Não é amor
Mas uma comoda forma de viver...
Olhei em volta
Segui em frente
Estamos quase lá
O mar revolto deu-me seu barulho
Meus acordes ouviram
Aqui nasci... aqui quero morrer...
Nenhum comentário:
Postar um comentário