domingo, 24 de junho de 2012

Mil ruas

Cada traço das ruas
Das raças que habitam
Cada canto desta terra
Ressoam práticas boas
Mas ecoam destruídos
Mandam tirar do indigno o pão
Mas comem a carne apodrecida

Cada traço que habita
As raças das mil ruas
Nesta cidade morna
Nestes cantos esquecidos
Minh'alma esquecida
Não habita sequer o corpo
Esquece-se daquela ida

Nestas veredas amarelas
Uns olhos bem metidos
Na lã esconde-se do frio
E eu que de tão vil
Não me esquento e você passa
Pra cá e pra lá
Passando despercebida

Nesta rua, mil ruas

Ressoam práticas boas
Mas ecoam destruídos
Mandam tirar do indigno o pão
Mas comem a carne apodrecida
Aqui pereço, aqui padeço
Não revejo seu amor, esquecida...


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