sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Mistura

Não tem o medo que tenho
Nada do que sinto
Talvez o sonho
Talvez aquilo que proponho
Se a política vai mal
Um coração novo já propõe
Não tem o medo que tenho
Talvez um novo
De onde vens, medo novo
Com esta força dominante
O cheiro da boca, nova
De longe chega, mira o alvo
Talvez aquilo que seja, o que almeja
Um novo amanhecer
Conhecer
Talvez o novo amanhecer
De onde vêm?
O que lhe convém, doce amargo dia
Que na noite encanta
Palavras poucas
Quase nulas
Tão pequenas que grandiosas
Me empurram
Para si, para mim
De novo ser, quando ter?
Não sei, talvez não saiba
Quando, quando, quando
De onde vêm?
Não sei, não sei, não sei
Vem daí daqui... De onde nasce
O sol majestoso...
Dorme, durmo...

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