sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Dilma

Sob os muros da honestidade, os ratos
Aqueles mesmos que pegam nas canetas
Que lhe rasgam seus direitos, com veneno
Estão escondidos antes das telas
Aquelas que lhe mostram o refri da moda

Abrem-lhe o sorriso e lhe afagam
Tudo ficará bem, bendito a quem temer
Sob os muros, antes dele e depois
Furtam-lhe os direitos, quais rebanhos
Adestrados em empinar uma pipa bonita

 E tu, podre de pobre a admirar a pipa
Acharás tudo tão belo que o cerol
Ao cortar-te a nuca, ceifará tua vida
Será tarde, talvez
A quem temer?

E eles, podres de rico a admirar sua caça
Verão graça em uma taça de cristal
Outros ratos furtando o queijo, fome
Haverá jeito?
Será talvez tarde... Temer? Jamais!

Sobre os muros da honestidade, insetos!
Aqueles mesmos que ouviram a rainha
Que em vermelho sangue trazia na boca
Em cada pelo de rato escrito sua culpa
Haverá jeito, haverá vida, haverá ela

Ela que durante a foice diante da arma
Mostrou sua face para a foto, sem temer
Diante de sua alma haviam as crianças
Aquelas que hoje lutam por sua vida
Haverá paz, haverá um jeito, luta

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