Sob os muros da honestidade, os ratos
Aqueles mesmos que pegam nas canetas
Que lhe rasgam seus direitos, com veneno
Estão escondidos antes das telas
Aquelas que lhe mostram o refri da moda
Abrem-lhe o sorriso e lhe afagam
Tudo ficará bem, bendito a quem temer
Sob os muros, antes dele e depois
Furtam-lhe os direitos, quais rebanhos
Adestrados em empinar uma pipa bonita
E tu, podre de pobre a admirar a pipa
Acharás tudo tão belo que o cerol
Ao cortar-te a nuca, ceifará tua vida
Será tarde, talvez
A quem temer?
E eles, podres de rico a admirar sua caça
Verão graça em uma taça de cristal
Outros ratos furtando o queijo, fome
Haverá jeito?
Será talvez tarde... Temer? Jamais!
Sobre os muros da honestidade, insetos!
Aqueles mesmos que ouviram a rainha
Que em vermelho sangue trazia na boca
Em cada pelo de rato escrito sua culpa
Haverá jeito, haverá vida, haverá ela
Ela que durante a foice diante da arma
Mostrou sua face para a foto, sem temer
Diante de sua alma haviam as crianças
Aquelas que hoje lutam por sua vida
Haverá paz, haverá um jeito, luta
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