segunda-feira, 20 de julho de 2015

Aí basta...

Se meias palavras à meia luz
São meios de falta de ar...
Uma noite sob a lua, sob o céu
Escuro e denso céu, vozes ecoando
Do rádio à meia distânica
Ante a luz que é cravada
Em meio às rochas vulcânicas
Na grama os latidos silenciados
A mão de repente toca
Com a leveza de sua alma
Aí basta...

São ainda meias palavras
De onde palavras inteiras
São o desejo que permeia
A luz que rebaixa a escuridão
São meios de falta de ar...
Ante àquela luz sob a água
Da noite de verão...
Nu como nua está
Esperando as palavras
Moverem sua boca e sim

Aí basta...

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