Sob a meia luz nenhuma ideia
Nada me vem às mãos outrora vivas
Cheias de palavras e versos
Mas continuo olhando as teclas
Minha máquina me suga
Adentro me perco em você
Onde foi parar neste sobe e desce
Das letras barulhentas, cinzentas
Não retorne antes que tenha escrito
O que prometi para tirar-lhe de mim
À meia luz está difícil decidir
O que às escuras fica mais fácil
Desnudar seu corpo longe de mim
Escrever palavras descrevendo nosso fim
Nenhum comentário:
Postar um comentário