quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Noite

Qual cheiro numa noite densa
Ainda resvala em minha mente?
Ainda traz o cheiro da flor presa
Desejando assim meu corpo quente

Dos dias sós de noite enfim
Quando os lábios procuravam
Miravam a lua e assim dormia
Era um sonho só... era uma escura

O corpo deitado na cama
Meus olhos apenas observavam
O cheiro sendo emanado
Minha cabeça adormecendo
O corpo esquentando
A alma... o sangue...
É quase um segundo... um gemido
Enfim o teto e umas palavras...
A voz suave entoando palavras vis
E os olhos que enfim se calam...

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