Ainda procuro por suas mãos
E que estas falem baixo
Baixo o quanto possamos dialogar
Sem gritos! Por favor... meus ouvidos doem
Ainda sinto seu corpo leve
Sua tão cheirosa pele, dias vis
Ainda recordo sua serenidade
Sua integridade
Hoje vejo seus movimentos
Mas um limite há
Hoje você me cruza
Mas um limite há
Ainda sinto sua boca triste
Por ter de dividir-me
Ainda sinto seu olhar emudecer-se
Por ter de ver-me entre espinhos
Hoje nada vejo
Queria!
Mas não vejo um palmo
Histórias criadas me remetem ao fim...
Ainda ouço suas palavras
Sinto ter de deixar-lhe assim
Seu pequeno corpo ainda me assola
Ainda me queima de paixão
Lembro-me...
Apenas lembro-me...
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