quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Sol quente

A força embutida na ponta dos lábios
Como uma flor intensa que explana
Um momento longinquo, um suspiro
Um acalento de força estranha

Os olhos que incrustam suavidade
Trazem ainda aquele brilho amoroso
Eram dias de conhecimento
Eram dias de descompromisso

Acreditar? Talvez seja o melhor
Qual flor desabrocha sem que espere pelo sol?
Duvidar? Pode não ser o melhor
Os caminhos são tortuosos quando estão sob a lua

E o beijo elucidado está tão vivo e recente
Que ainda o poeta adormece e sente o corpo
Sente como se fosse ontem
O coração colado a mim sob aquele sol quente...

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