Num dia lá atrás num ônibus
Pra casa volta, se senta
Em outro no portão sorri
Mas noutro apenas chora
A história não findaria ali
Anos a fio, lágrimas e felicidades
Hoje em casa deita e dorme
Sua pele de seda me entorpece
Corre corre e corre
Se cansa, se ajeita e dança
Qual dia não vemos o sol
Venha comigo, deitar-se
Sob a lua, sob as estrelas
Passar pelos corredores e ver-lhe
A aliança levar à boca
Sentir que posso perdê-la
Me enlouquece, me mata e cala
O coração confuso, horas más
Não se canse, me ajeito, me arrumo
Passar por onde passa, amar
Qual dia nossa casa comprar?
Nestes dias a turbulência arrebata
Paciência, paciência, paciência
Por ora nos basta rezar
Aprender que nada é por acaso
Nem a dura lição de não se safar
Das privações do sistema e se calar
Érica menina amor e flor
Em seu peito a coragem flui
Em seus olhos a luz é azul!
Suas mãos serenas com o filho
Em meu peito amor
Dias tranquilos hão de vir...
De mãos dadas sempre em frente!
Nenhum comentário:
Postar um comentário