segunda-feira, 16 de abril de 2012

Iris viciantes

Quase perfeito! Não fosse esta coceira no pé do ouvido...
A brisa me deixa cabisbaixo sondando os acontecimentos
E me entrego aos passos lentos e suaves de quem passou
Ou ainda vai passar... vou apenas no rastro...

O tempo do relógio para quando procuro que horas são
Traem o sentido que gostaria de observar, mas são escondidos
Os sentimentos que por vezes não desejaria ter, mas os tenho
Onde você esta? Onde estão suas duas iris viciantes?

Num tempo mais adiante não irei querer mais,
Talvez isto seja outra mentira da lua, do sol, estrelas
Que quando caem são rasgadas pela vontade louca de suar
Suar junto quando não somos mais nada!

No canto do quarto o relógio ainda trabalha, mas parado
O ar ligado descansa os poros depois da intensidade
É noite alta, a flor descansa e meus pés se acalmam
É noite fria, o cobertor nos abraça e você sussurra... amo...

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