quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

É justo?

As últimas lembranças do seu rosto
Sua boca tocando o bebedouro de água
Num quarto, o seu quintal
Seus olhos querendo o que?
Destruir-me talvez...

As últimas lembranças de seu corpo
No mar se banhando com qualquer
Deixando uma fina brisa suavizar
Seu rosto, sua luz, seu coração

Últimos dias de espera... talvez
E talvez não haja nada mais que falar
Apenas observar um retrato seu
Um doce e inocente olhar
Um cavalo desconfiado, uma vaga visão

As últimas impressões do que se acerca
Do retrato então visto, da luz adorada!
Um poeta assim triste, uma vista pro lado
Noites quentes e você assim ausente... é justo?

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