sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

O furto

Os tempos vão passando por aqui
Nesta vida de poeta sem eira
Tal como o mar quando a água se furta
E toca meus pés, no encalço, sem beira

Os tempos, implacável tempo, não nos priva
De preservar o que fica dos dias calmos...
Por isso escrevo, por isso me perco
São os olhos saudosos que me acompanham

É a imagem de algo que não é nada e que traz...
... ainda assim...
Nuvens carregadas de esperança, de luz!
Nuvens percebidas pela distância...

Ah esta distância...
Dessa caneta que me comunica
Com a pessoa que escreve, e que nem sabe, talvez,
O que é amar e o que é se apaixonar... ou o que é sofrer...

O poeta se furta de se mostrar
Aqui é tão emocionante! Tão temperado...

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