A areia sob os pés, a sede nos pés
A espera pela água do mar
Corpo ereto observando os grãos... a força
Os ventos não uivaram, o coração entrou em transe
A luz se misturando às partes louras, o mistério
Do que o dia pode trazer, do que o sol pode fazer
Com as horas em que caminha... ora pára ora se vê
Sendo uma só paisagem, uma só beleza rara
Pernas entreabertas marcando o chão, ensaiando
A chegada... o retorno do corpo sob o sol
Queimando como se queima uma paixão, lentamente...
Um comentário:
Os trabalhos poéticos de Agassi são sempre mensagens de vida, de esperança, do pulsar existencial na linha da arte, da beleza do esculpir na palavra, o verso pronto, certeiro na busca de mentes iluminadas para povoar um mundo florido de paz harmonia e a beleza do fazer poético.
Grato: Luiz Domingos de Luna
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