segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Regresso

Na esquina daquela casa
No encontro de águas escuras
Os olhos debaixo d'água não abriam
Mas o toque que vinha de sua direção
Deixavam claro...
Continue falando, lhe acho, fale

Na esquina daquele enfado
A voz que ecoava na mente
Os olhos abaixo de tudo, o toque da sirene
O que houve com as palavras
Como ouve as palavras, ditas, mal ditas
Na esquina foi assim, um enfadado fim

Claro... vontade de dizer... Não foi assim
Vontade de explodir!
Como se na rua tivesse lhe visto
Antes de o coração alertar para o fim
Como se o começo não fosse bom
Mas no fim o fim seria bom
Deixaria, como a um pássaro, o vento levar
O que não se muda, o que não ajuda
Como se o amor pudesse enfim ser revisto...

Nenhum comentário: