Na rua escura peito nú
Mãos à frente tempo quente
A boca muda grita grito surdo
Na rua, escura, me perco
Ao som de sua voz me deito
A enchente permeia nas nuvens
Parece distante, mas estamos a pé
A bicicleta da criança é veloz
Mas a enxurrada, levada a cabo
Ao som das águas caio...
Na rua estragos peito aberto
Mãos à frente tempo de luta
A boca fala, cala, escuto
Na rua o rio, sorrio e tchau
Ao som do silêncio percebo
O grito
Gemido incrustado no ser
Seu ser... cansado ser... de ser
O grito mais audível
Durmo.. reluto...
Nenhum comentário:
Postar um comentário