quarta-feira, 4 de julho de 2012

Restos de razão

O que buscas coração desajeitado
A esperança pode não morar aqui
Mas a coesa razão ainda habita
Ainda que atrapalhada, mas mora
O que buscas coração desnudado
A seiva do fel ante teus descabidos
Desprovidos e desmoralizados  Eus

Buscas verdades e mentiras juntas?
Viver somente não é o bastante assim
O que buscas coração meu, sem noção
Do tempo que participas despercebido
O que buscas na verdade neste mar
Buscar a lua não é o bastante? Pedes o sol

O que fazes para ter este doce palavreado
Gastando o pouco que te resta deste amor
Ingrata dor escondida... apenas deite e ouça
Descanse para o dia depois do amanhã claro
Com o sol a pino... relaxe...
O que buscas além de mim? Tu?
Tu és quase nada já, mas as buscas
Tolas e bobas são razão... ou o que sobrou dela...

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