domingo, 23 de maio de 2010

Em qualquer

Viu as coisas como são?
Cada traço do vento cortando...
Aquele gosto findo
Numa noite qualquer...

A mão que segue só sem tempo
Sem tempo de fazer algo sem o dia
Porque o que ficou não é nada
É apenas aquela água que toca fria

O corpo, o rosto... estes dias
De sol frio e sem sentido
Sou algo triste e sem razão

Procuro o nada... talvez você
Onde dorme e onde me espera...
Em lugar nenhum (?) Em qualquer...

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