quarta-feira, 24 de março de 2010

Mendigo

Siga o passo firme, sem pressa, mas atento
Olhe em volta quanta casa, quanto jeito, alentos
O céu escuro da fria noite nos dá revolta, há gente
Que se deita insana, o que há (?) por que me esquecem (?)

Da beira do mar não se avistam mais as caravelas
Só há barulho surdo, papelão sobreposto, cama insana
Deixaram um legado maravilhoso! Quanto verde! Quanta vida!
E não há nada por aqui. Quanto frio, quanto desgosto!

Jeitos há que darão esperança, mas de onde ouço isto (?)
Esta música, este pássaro, ah esta borboleta azul!
Na zona urbana, meio zona, meio ordem, sou aqui (feliz?)

Aperta o botão da rua, que o carro para e você passa
Não passo eu, não vivo eu, não sigo mais eu...
Estou aqui sonhando, é noite fria ainda, e as pessoas já vão passando

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